Para ajudar gestores e colaboradores, José Alberto Maia, Auditor Fiscal do Trabalho, criador e entusiasta do projeto eSocial, vai ministrar palestra sobre “O futuro do eSocial” durante o “1° Encontro Gaúcho de Profissionais de Departamento Pessoal”.
Na segunda parte desta entrevista (confira a primeira parte aqui), o palestrante aborda aspectos importantes para a transição tranquila de empresas de todos os portes para o eSocial.
“O eSocial não altera nenhuma obrigação trabalhista, fiscal ou previdenciária existente. Ele é apenas uma nova forma de prestar as mesmas informações que já são prestadas atualmente. Por outro lado, o eSocial faz emergirem muitas incongruências das normas vigentes e pode sim contribuir para a modernização da legislação trabalhista e tributária”.
Automatização
José Maia destaca que “o eSocial não é um sistema de folha de pagamento, muito menos um ERP. Porém, estes sistemas terão que ser adaptados para enviar informações ao eSocial. Sendo assim, as empresas não precisarão adquirir nenhum novo software para poder mandar informações para o fisco, mas precisarão adaptar seus sistemas para isto”.
Ele alerta que todas as empresas estão obrigadas ao eSocial, independentemente de seu porte. Porém, para empresas menores, deverão ser disponibilizados aplicativos que vão possibilitar estas empresas prestarem suas informações de maneira mais simples.
Neste contexto, plataformas de gestão de demandas do eSocial podem programar o recolhimento e preenchimento dos dados trabalhistas, evitando possíveis erros e aumentando a agilidade ao fim de cada período fiscal.
eSocial e cultura organizacional
Conhecer os prazos, as regras do sistema e as legislações trabalhista e previdenciária é essencial para que as empresas implementem o eSocial com sucesso. As informações enviadas ao eSocial são, em certa medida, responsabilidade de todos os profissionais que lidam com as rotinas trabalhistas.
Comunicação organizada – Transmitir informações sobre cada funcionário para o eSocial exige cuidado. O sistema integra dados da Receita Federal, Caixa Econômica Federal, Ministério do Trabalho e Previdência Social e é preciso organizar toda essa informação (contrato de trabalho, atestados médicos, cartão de ponto, banco de horas etc) antes de cadastra-las no sistema. É importante também verificar, com calma e critério, os dados já obtidos. Uma informação incorreta no lançamento, ou mesmo a ausência de informações adequadas, serão rejeitadas pelo sistema.
Departamento Pessoal Estratégico
Os profissionais envolvidos nas rotinas trabalhistas precisam entender bem o sistema e as tecnologias usadas para atender as demandas do projeto. E José Maia vai além:
“Quando falamos que acontecerá uma mudança do perfil dos profissionais desta área, nos referimos à necessidade de atualização dessas pessoas nos processos em si, e não especificamente nos processos do eSocial. Pois haverá um aumento do nível de transparência das informações e será possível saber quem está e quem não está cumprindo a legislação adequadamente”.
Oportunidade ideal para os profissionais de Departamento Pessoal alcançarem um patamar estratégico dentro das empresas. Com novos conhecimentos e informações relevantes, o setor pode ir além dos cálculos, ajudando o empregador a tomar decisões e melhorar o fluxo dos processos internos da empresa. Com as novas governanças do eSocial, o DP se aproxima de todas as áreas da empresa e se transforma em uma base para os setores financeiro, fiscal e contábil, por exemplo.
Conteúdo diferenciado no 1° ENGDEP – Aprender de perto e na prática com profissionais renomados dentro e fora do Brasil no “1° Encontro Gaúcho de Profissionais de Departamento Pessoal”. Uma chance e tanto para quem quer trocar experiências e evoluir na carreira.
FIQUE POR DENTRO – Dê o próximo passo e inscreva-se agora no 1° ENGDEP. O evento acontece em outubro, dia 10, no AIAMU, em Porto Alegre, das 8h às 18h30. As vagas são limitadas.

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